segunda-feira, 4 de março de 2013

Perfil - Adriana Calcanhotto


Adriana da Cunha Calcanhotto (Porto Alegre3 de outubro de 1965), mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, é uma cantora e compositora brasileira.[1]
Recentemente ampliou sua atuação em um álbum para crianças, o Adriana Partimpim (2004), com o qual obteve grande sucesso em espetáculos e pelo qual ganhou o prêmio Grammy latino de melhor álbum infantil.[2]
As suas composições abordam estilos variados: sambabossa novapop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados.

Índice

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Carreira

É filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova, e de Morgada Assumpção Cunha, bailarina e professora de Educação Física. Aos seis anos ganha do avô o primeiro instrumento: um violão. Aprendeu a tocar o instrumento e também, mais tarde, a cantar. Logo emergiu nas influências musicais (MPB) e literárias (Modernismo Brasileiro). Ficou fascinada pelo Movimento antropofágico de Oswald de AndradeTarsila do Amaral e outros nomes daquele movimento cultural.
A vida artística iniciou-se em bares de Porto Alegre, como o Fazendo Artes, situado próximo à I Cia. de Guardas do Exército, próximo ao Parque Farroupilha, e o Porto de Elis, na av. Protásio Alves. Também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão.

Anos 90


Adriana Calcanhotto
Adriana em 2009, durante show.
Informação geral
Nome completoAdriana da Cunha Calcanhotto
ApelidoAdriana Partimpim e Adrix
Nascimento3 de outubro de 1965 (47 anos)
OrigemPorto Alegre
País Brasil
Gênero(s)MPBpopsambabossa nova
Instrumento(s)Vocal
Violão
Período em atividade1990 — presente
Gravadora(s)Sony/BMG
Página oficialwww.AdrianaCalcanhotto.com.br
O primeiro disco, Enguiço, lançado em 1990 pela gravadora CBS, foi muito elogiado e o primeiro sucesso foi Naquela Estação de Caetano Veloso, no repertório deste, que também trouxe canções de autoria (a faixa-título e Mortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo TitãsCaminhoneiro de Roberto e Erasmo CarlosDisseram que Voltei Americanizada, que fez sucesso na voz de Carmem Miranda, eNunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).
Naquela estação, por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela global Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções de autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.
Em 1994, a fórmula dá sinais de cansaço e desgaste devido à exposição excessiva na mídia. Por isso, nesse mesmo ano lançou o LP A fábrica do poema, com algumas doses de experimentalismo (poemas de Augusto de CamposGertrude Stein, textos do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e parcerias com Waly SalomãoArnaldo AntunesAntônio Cícero e Jorge Salomão). No terceiro disco, que também foi o último a ter versão em vinil, os destaques foram Metade e Inverno. Prosseguiu com o álbum Marítimo, que simulou uma incursão pela dance music(Pista de dançaParangolé Pamplona), samplers (Vamos comer Caetano), e a regravação de Quem vem para beira do mar, de Dorival Caymmi. O maior sucesso do disco foi Vambora, que incluída na trilha de Torre de Babel, de Sílvio de Abreu, obteve enorme repercussão.
Uma das participações foi uma performance na livraria Argumento, no Rio de Janeiro, musicando poemas do poeta português Mário de Sá Carneiro em 1996. Um deles, O outro acabou por entrar no CD Público (2000), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e também rendeu um DVD, lançado no ano seguinte pela gravadora BMG.

Anos 2000


No ano de 2000, a canção Devolva-me integrou na trilha da novela Laços de Família (telenovela) tema de Capitu(Giovanna Antonelli) e Fred(Luigi Baricelli), fez um enorme sucesso na época . Em2004, Adriana lançou o álbum Adriana Partimpim, uma seleção de canções para crianças. Em 2007, participou da Cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. Adriana Calcanhotto lançou o CD Adriana Partimpim, em que a cantora usou um pseudônimo, utilizado também para o título do disco, feito para crianças, ou como Adriana prefere chamar, “disco de classificação livre”. O título do CD é um apelido de infância e, segundo Adriana, seu pai continua a chamá-la. Esse é o sétimo álbum da carreira e um projeto audacioso iniciado em1999. Por este magnífico trabalho Adriana recebeu os prêmios “Faz Diferença” do jornal O Globo, e na categoria “Melhor Disco Infantil”, o Prêmio Tim e recebeu um disco de ouro, por ter vendido mais de 100.000 cópias no Brasil.
O trabalho mais recente foi o CD Maré (2008), uma seleção de canções da nova MPB. Três cançõess estiveram nas trilhas de novelas da Rede Globo: Mulher Sem Razão (Composição: Dé Palmeira e Bebel Gilberto - Letra: Cazuza), em A FavoritaTrês (Composição: Marina Lima/Antônio Cícero), em Ciranda de Pedra; e Um Dia Desses (Música: Kassin Letra: Torquato Neto), emTrês Irmãs. Nesse mesmo ano, Adriana aventurou-se pela primeira vez no texto em prosa e lançou o livro Saga Lusa, no qual relata o "surto" que teve durante uma viagem à Lisboa.

2010 - presente: "O micróbio do samba", e "Tlês"

Em Março de 2011, após Adriana lança o álbum O Micróbio do Samba, dedicado ao samba, o álbum é composto por canções escritas pela própria Adriana, duas canções já haviam sido gravadas por outras cantoras, "Beijo sem" por Teresa Cristina e "Vai saber?" por Marisa Monte.[3]
Em Outubro de 2012 foi lançado o álbum Partimpim Tlês, novamente voltado às crianças. O álbum tem músicas de Chico Buarque, Gilberto Gil, Ben Jor, Caymmi e Gonzaguinha. [4]

Vida pessoal

Homossexual assumida, Adriana Calcanhoto é companheira da cineasta Suzana de Moraes, filha do poeta e compositor Vinícius de Moraes. Em 2010, diversos meios de comunicação, tanto brasileiros[5][6] como portugueses [7][8], noticiam a oficialização da sua relação. Ainda que não esteja prevista em lei e não garanta os mesmos direitos do casamento, a união estável entrehomossexuais já é reconhecida pela Justiça brasileira.[7]

Livros

Em 2008, Adriana lançou seu primeiro livro, Saga Lusa. O livro é um relato da viagem a Portugal em sua turnê do disco Maré. O relato mostra como foram as 120 horas sem dormir e delirando aos efeitos causados por uma mistura de remédios para curar uma forte gripe. A escrita feita nos momentos de delírioinsônia e medos torna-se a única atividade que Adriana, sentada em frente ao seu computador realiza e com muito bom - humor. O livro está repleto de passagens engraçadas nos momentos de delírio, onde a própria escritora ri de si mesma.
O livro foi lançado pela Editora Cobogó (Brasil) com capa em 4 cores diferentes e por Quasi Edições (Portugal).




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